Filiação, Infância e Adolescência
Família de Maria do CarmoPais: Gedeão Ângelo de Amorim e Artemísia Sales de Amorim. Irmãos: Gerson (1916-1991), Nivaldo (1917-1977), José (1918-1978), Neusa (1920-1987), Luiz (Lula/ 1922-2013), Geusa (1924-2010), Rosilda (1925-2005), Genival (Vavá/ 1927-2004) e Maria Celi (1934) |
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Gedeão Ângelo de Amorim
1889 - 1950
Artemísia Sales de Amorim
1895 - 1986
Maria do Carmo listando os nomes dos irmãos, em 2014.
Maria do Carmo e Irmãos
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Maria do Carmo é a primogênita dos dez filhos de Gedeão e Artemísia.
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Gerson (in memoriam), médico ginecologista e Secretário da Capitania dos Portos. Era radicado no Recife/PE;
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Nivaldo (in memoriam), seringueiro, comerciante em Rio Branco/Acre;
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José (in memoriam), economista e funcionário do antido IPASE, era radicado no Rio de Janeiro/RJ;
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Neusa (in memoriam), de prendas domésticas, era radicada no Recife/PE;
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Luiz (Lula), in memoriam, funcionário Federal, residiu no Rio de Janeiro/RJ e em Brasília/DF. Era radicado em João Pessoa/PB;
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Geusa (in memoriam), de prendas domésticas, era radicada no Rio de Janeiro/RJ;
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Rosilda (Madre Emerenciana de Jesus), in memoriam, religiosa da Congregação de Nossa Senhora de Lourdes (Lourdinas), onde exerceu os cargos de Diretora e Superiora, no Brasil, e Madre Geral da Congregação de Roma/Itália;
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Genival (Vavá), in memoriam, comerciante, ex-vereador e prefeito de Alagoa Grande/PB;
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Maria Celi, irmã caçula, advogada, jornalista e delegada da Polícia Federal, radicada no Rio de Janeiro/RJ.
Álbum de Família - Irmãos
Seu pai, Gedeão Ângelo de Amorim , era um Influente pecuarista, proprietário, comerciante, industrial, vereador de Alagoa Grande (de 1948-1950), presidente da Câmara Municipal e Presidente do Clube Social 31, principal sodalício da cidade, fundado por ele.
Segundo o escritor alagoa-grandense, professor José Avelar Freire, nos idos de 1940, tiveram início nesta cidade, as primeiras plantações da agave, que constituía a 2ª maior riqueza do município e foi Gedeão quem plantou as primeiras sementes da agave branca, na sua propriedade. A partir daí, se projetava uma nova fase na economia de Alagoa Grande, que passou a ostentar o título de Rainha do Brejo Paraibano (FREIRE, v. 2, 2002, p.28).
Possuía, também, grandes plantações de abacaxi.
Teve uma vida pautada em servir aos mais necessitados. Construiu casas para alugar aos pobres, cobrando os aluguéis de acordo com as possibilidades de cada um, beneficiando até aqueles que não tinham condições financeiras de pagar aluguel.
Gostava de viajar, trazendo para a cidade as últimas novidades da época. Foi ele que importou o tecido plástico para Alagoa Grande, cidade que tanto amava.
Faz-se necessário dizer que algumas informações também foram obtidas na Apresentação dos Dados Biográficos elaborada pela Secretaria de Educação e Cultura do Governo da Paraíba.
Através do Decreto N. 4.757, de 08/11/1969, foi criado o Colégio Estadual de Alagoa Grande, com o objetivo de oferecer o Ensino de 1º e 2º Graus.
Com a reclassificação das Escolas Estaduais, pela Portaria N. 284/81, o antigo Colégio passou a denominar-se Escola Estadual de 1º e 2º Graus de Alagoa Grande.
Em homenagem justa ao benfeitor Gedeão Amorim, a referida Escola, por decreto do Senhor Governador Tarcísio de Miranda Burity (cujo 1º mandato governou de 1979-1982 e, posteriormente, de 1988 a 1991), passou a denominar-se Escola Estadual de 1º e 2º Graus Gedeão Ângelo de Amorim.
Gedeão faleceu no dia 21/01/1950 no Hospital Português do Recife/PE e foi sepultado em Alagoa Grande, cujo féretro fora acompanhado, com grande emoção, principalmente pelos pobres a quem ele tanto ajudou.
Sua mãe Artemísia Sales de Amorim faleceu no Rio de Janeiro, onde morava com a filha caçula Maria Celi. Apesar de ter sido muito doméstica, trabalhava arduamente cuidando dos 21 filhos que tivera, e a todos transmitia mensagens repetidas, como: "Meus filhos, nós vamos passar por tempos duros e obscuros, todo mundo vai chorar e os que ficarem terão inveja dos que se foram"...
Avós maternos
Francisco Salles de Mello e Maria Fernandes de Brito.
Avós paternos
Manoel Ferreira de Amorim e Inácia Sebastiana da Conceição.
De família numerosa, todos os irmãos venceram na vida, tendo como objetivo a força do trabalho honesto.
De pai severo, porém, muito afável, Maria do Carmo possuía índole tímida e submissa. Ela não alçou voos altos, conformando-se em permanecer no convívio familiar, ajudando a mãe nos afazeres domésticos.
Como filha obediente, cursou o Colégio de Nossa Senhora do Rosário, dirigido pelas Irmãs Dorotéias, na própria cidade, onde obtinha notas satisfatórias, típico das meninas domésticas e casadouras. Durante as festas carnavalescas, o pai a obrigava a frequentar o Clube 31, trajando belas fantasias.